No coração do Rio de Janeiro, erguido em milhares de toneladas de concreto, aço e lembranças de conquistas passadas encontra-se o maior templo do futebol moderno, o Maracanã. Ou como é conhecido formalmente, Estádio Jornalista Mário Filho. É normal para uma criança que cresceu ouvindo o nome popular do estádio estranhar o nome oficial, ao ponto que a revelação sempre é seguida de uma pergunta por parte da criança: Quem foi Mário Filho?
O criador de multidões, alcunha criada por seu irmão Nélson Rodrigues, nasceu Mário Rodrigues Filho no dia três de junho de 1908, na cidade de Recife. Em 1916, mudou-se para o Rio onde dez anos mais tarde começaria a trabalhar no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai. Ele começou já no ramo e jornalismo esportivo, pouco explorado pela imprensa até então. Trabalhando com esportes, ele começou a dar enfoque maior ao futebol, dedicando páginas inteiras à cobertura das partidas dos times cari-ocas. Aos 18 anos, casou-se com Célia, que conheceu na praia de Copacabana.
Ao mudar-se para o jornal Crítica, Mário revolucionou ainda mais o ramo ao adotar uma linguagem mais direta, similar a dos torcedores. É desta época que surge o termo Fla-Flu, referindo-se ao maior clássico carioca. Curiosamente, muito se discute sobre qual era o time do coração de Mário. Embora sua família fosse de tricolores, sempre se suspeitou uma afinidade entre Mário e o time da Gávea. Com o fim do Crítica e a morte de seu pai, Mário foi trabalhar para O Globo, e fundou o jornal Mundo Esportivo, de curta vida, mas que chegou a organizar o concurso de Escolas de Samba em 1932.
Em 1936 ele compra o Jornal dos Sports de Roberto Marinho e faz do periódico o modelo de jornalismo esportivo a ser seguido por décadas, implementando as políticas que já havia criado, mais diversas outras. Ele também incentivou a profissionalização do futebol, a criação do torneio Rio-São Paulo (fomentando a rivalidade entre os estados sempre que podia) e competições populares, como os Jogos da Primavera, os Jogos Infantis e o Torneio de Pelada do Aterro do Flamengo.
Ao mudar-se para o jornal Crítica, Mário revolucionou ainda mais o ramo ao adotar uma linguagem mais direta, similar a dos torcedores. É desta época que surge o termo Fla-Flu, referindo-se ao maior clássico carioca. Curiosamente, muito se discute sobre qual era o time do coração de Mário. Embora sua família fosse de tricolores, sempre se suspeitou uma afinidade entre Mário e o time da Gávea. Com o fim do Crítica e a morte de seu pai, Mário foi trabalhar para O Globo, e fundou o jornal Mundo Esportivo, de curta vida, mas que chegou a organizar o concurso de Escolas de Samba em 1932.
Em 1936 ele compra o Jornal dos Sports de Roberto Marinho e faz do periódico o modelo de jornalismo esportivo a ser seguido por décadas, implementando as políticas que já havia criado, mais diversas outras. Ele também incentivou a profissionalização do futebol, a criação do torneio Rio-São Paulo (fomentando a rivalidade entre os estados sempre que podia) e competições populares, como os Jogos da Primavera, os Jogos Infantis e o Torneio de Pelada do Aterro do Flamengo.
Contudo, a maior conquista de Mário foi seu lobby para o Brasil sediar a Copa de 50 e sua campanha contra Carlos Lacerda pelo estádio do Maracanã. Lacerda fazia campanha para o estádio carioca ser construído em Jacarepaguá, porém Mário Filho conseguiu convencer o povo que o terreno do antigo Derby Clube, no bairro do Mara-canã, era o lugar ideal para o que seria o maior estádio do mundo. Ao morrer, em 1966 com 58 anos, seus esforços pelo futebol brasileiro foram reconhecidos com o rebatizado do Maracanã, que virou o Estádio Jornalista Mário Filho.
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