Por Thiago Trindade - thiagootrindade@gmail.com
O JS já estava longe dos seus melhores dias quando o Fluminense conquistou um título inédito em sua história centenária, a Copa do Brasil de 2007. Tanto que, por falta de recursos do jornal, o estagiário Gabriel Simi teve que completar ‘do próprio bolso’ o dinheiro das despesas para ir a Florianópolis (SC) e realizar a cobertura da grande decisão, na noite do dia 6 de junho, quando o Tricolor venceu o Figueirense por 1 a 0, gol do zagueiro Roger, no Estádio Orlando Scarpelli.
“Decidi fazer isso por que estava saindo do JS, provavelmente do jornalismo esportivo também, e era um tricolor de 23 anos na época. Ou seja, era a chance de ter uma experiência de trabalho legal e ver um título importante do Fluminense. Com certeza, não faria o mesmo se estivesse na cobertura do Flamengo, por exemplo. Foi muito bom! Tanto pelo lado profissional, quanto pelo pessoal. No fim do jogo, o Branco (coordenador de futebol do Flu) veio me agradecer pela cobertura”, conta Gabriel, atualmente fazendo mestrado em cinema na Inglaterra.
Na redação, muito sofrimento durante o jogo e festa após o apito final do árbitro Heber Roberto Lopes. Isso porque o então editor-chefe do Jornal dos Sports, o também tricolor Flávio Almeida, escalou somente torcedores do Fluminense para trabalharem no horário da decisão. Contando com a capa e o pôster – cuja foto era de uma agência –, cinco páginas da edição do dia 7 de junho foram destinadas ao título da Copa do Brasil. O editor Paulo Rocha foi o responsável pela crônica da partida, enquanto os estagiários Guilherme Torres e Patrick Tostes fizeram a repercussão. Na capa, a manchete principal dizia “O Brasil é Tricolor!”. Dias depois, o JS publicou separadamente um superpôster (foto), com mais fotos, perfis dos heróis do título e detalhes da campanha vitoriosa.
“Os setoristas do Fluminense eram todos tricolores, assim como os editores. Então acelerei o fechamento do resto do jornal para liberar o pessoal dos demais clubes. Na hora do jogo, o jornal só dependia do Flu para fechar, então só os tricolores estavam interessados”, explica Flávio Almeida, que ficou satisfeito com o trabalho realizado. “Pela nossa estrutura e limitação, acho que não ficamos devendo nada. Foram três páginas sobre a decisão, além do pôster e da capa 100% tricolor. Ou seja, cinco páginas de Fluminense em um jornal com doze páginas”, diz o jornalista, hoje redator/editor de esportes do jornal O Dia.
Uma história curiosa aconteceu com Guilherme Torres. O delay (atraso) da TV por assinatura acabou fazendo o então estagiário deixar de assistir ao jogo para ouvir pelo rádio, sozinho, na escada da redação.
“A redação tinha Sky, que, por ser satélite, tem um delay razoável de quatro ou cinco segundos. Quando o jogo começou, resolvi testar meu radinho para pegar alguma entrevista e adiantar o trabalho, e já ouvi o gol do Roger. Fiquei meio sem entender nada e só acreditei mesmo quando passou na TV. Como tinha ouvido o gol na rádio, antes de todo mundo, resolvi que teria de passar o jogo inteiro ouvindo por ali, sem ver pela TV. Só às vezes que dava uma olhada pelo vidro da redação para ver o replay”, conta Guilherme, atualmente trabalhando com assessoria de imprensa na Textual Serviços de Comunicação. “Foi muito bom! Depois do jogo, ficamos uns cinco minutos comemorando até voltarmos a trabalhar”, completa.
O JS já estava longe dos seus melhores dias quando o Fluminense conquistou um título inédito em sua história centenária, a Copa do Brasil de 2007. Tanto que, por falta de recursos do jornal, o estagiário Gabriel Simi teve que completar ‘do próprio bolso’ o dinheiro das despesas para ir a Florianópolis (SC) e realizar a cobertura da grande decisão, na noite do dia 6 de junho, quando o Tricolor venceu o Figueirense por 1 a 0, gol do zagueiro Roger, no Estádio Orlando Scarpelli.
“Decidi fazer isso por que estava saindo do JS, provavelmente do jornalismo esportivo também, e era um tricolor de 23 anos na época. Ou seja, era a chance de ter uma experiência de trabalho legal e ver um título importante do Fluminense. Com certeza, não faria o mesmo se estivesse na cobertura do Flamengo, por exemplo. Foi muito bom! Tanto pelo lado profissional, quanto pelo pessoal. No fim do jogo, o Branco (coordenador de futebol do Flu) veio me agradecer pela cobertura”, conta Gabriel, atualmente fazendo mestrado em cinema na Inglaterra.
Na redação, muito sofrimento durante o jogo e festa após o apito final do árbitro Heber Roberto Lopes. Isso porque o então editor-chefe do Jornal dos Sports, o também tricolor Flávio Almeida, escalou somente torcedores do Fluminense para trabalharem no horário da decisão. Contando com a capa e o pôster – cuja foto era de uma agência –, cinco páginas da edição do dia 7 de junho foram destinadas ao título da Copa do Brasil. O editor Paulo Rocha foi o responsável pela crônica da partida, enquanto os estagiários Guilherme Torres e Patrick Tostes fizeram a repercussão. Na capa, a manchete principal dizia “O Brasil é Tricolor!”. Dias depois, o JS publicou separadamente um superpôster (foto), com mais fotos, perfis dos heróis do título e detalhes da campanha vitoriosa.
“Os setoristas do Fluminense eram todos tricolores, assim como os editores. Então acelerei o fechamento do resto do jornal para liberar o pessoal dos demais clubes. Na hora do jogo, o jornal só dependia do Flu para fechar, então só os tricolores estavam interessados”, explica Flávio Almeida, que ficou satisfeito com o trabalho realizado. “Pela nossa estrutura e limitação, acho que não ficamos devendo nada. Foram três páginas sobre a decisão, além do pôster e da capa 100% tricolor. Ou seja, cinco páginas de Fluminense em um jornal com doze páginas”, diz o jornalista, hoje redator/editor de esportes do jornal O Dia.
Uma história curiosa aconteceu com Guilherme Torres. O delay (atraso) da TV por assinatura acabou fazendo o então estagiário deixar de assistir ao jogo para ouvir pelo rádio, sozinho, na escada da redação.
“A redação tinha Sky, que, por ser satélite, tem um delay razoável de quatro ou cinco segundos. Quando o jogo começou, resolvi testar meu radinho para pegar alguma entrevista e adiantar o trabalho, e já ouvi o gol do Roger. Fiquei meio sem entender nada e só acreditei mesmo quando passou na TV. Como tinha ouvido o gol na rádio, antes de todo mundo, resolvi que teria de passar o jogo inteiro ouvindo por ali, sem ver pela TV. Só às vezes que dava uma olhada pelo vidro da redação para ver o replay”, conta Guilherme, atualmente trabalhando com assessoria de imprensa na Textual Serviços de Comunicação. “Foi muito bom! Depois do jogo, ficamos uns cinco minutos comemorando até voltarmos a trabalhar”, completa.
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