Conhecida no meio jornalístico, a palavra "barriga" tornou-se jargão da profissão. Usado para designar os erros e descuidos dos jornalistas, o termo, há quem diga, pode fazer parte de um dos diversos capítulos da saga do Jornal dos Sports no Brasil. Em busca de uma pauta inédita e curiosa sobre o jornal, a temática das barrigas veio à tona. Muitos leitores e fãs da publicação esportiva afirmam ter visto de perto alguns erros em manchetes e artigos. Erros estes que podem não ter sido acidentais e sim uma estratégia para atrair compradores, uma vez que o jornal perdeu credibilidade perante o leitor há algum tempo. Em entrevista, os jornalistas Haroldo Habib e Roberto Sander comentam estes fatos e opinam sobre o futuro de um dos jornais esportivos mais antigos do país.
O jornalista Haroldo Habib filiou-se à equipe do Jornal dos Sports em 2001 e sempre foi parabenizado por suas grandes manchetes. Fã de esportes em geral, Haroldo afirma que a publicação chegou a ter uma tiragem de 80 a 100 mil exemplares em sua grande fase: “O objetivo do Jornal dos Sports era fidelizar o leitor, fazendo-o comprar o jornal independente de ter notícias sobre o seu time em particular". Em relação aos casos de barrigas no jornal, diz não ter conhecimento de nada parecido, somente especulações e que, o bom jornalista, precisa ter confirmações de todos os dados citados em seu texto.
Na época ocupando o maior cargo da Direção Executiva, o jornalista diz ter tido alguns problemas com a crise financeira do JS, chegando a ter a publicação suspensa por quatro dias seguidos, o que prejudicava não só o trabalho realizado por toda a equipe de Redação, como também a imagem do jornal perante seus leitores: "As vendas caíam devido a episódios como este e o leitor passava a buscar notícias em outras publicações esportivas". Segundo ele, o jornal passou por um período de investimentos há cerca de oito anos, mas com a mudança da administração central, começou a declinar. Atualmente no Lance! como Editor Chefe, Haroldo acha difícil a recuperação total do Jornal dos Sports, que hoje sobrevive em sua versão online, e garante que a chave se encontra nos investimentos: "É preciso trabalhar bem o conteúdo do jornal, proporcionando uma leitura de alto nível ao leitor. Só assim será possível reafirmar a marca e trazer o nome do JS de volta ao topo do jornalismo esportivo". Ele destaca ainda que a estrutura da Redação é muito importante para a ascensão do jornal, além de contratações profissionais que dêem credibilidade à publicação.
Roberto Sander entrou no Jornal dos Sports em Maio de 2004, inicialmente responsável pela parte de projetos especiais. A partir de um convênio existente com a Petrobrás, era desenvolvida uma página semanal sobre um ídolo do esporte brasileiro. Sander realizava pesquisa, produção e edição destas pautas. Em entrevista por telefone, ele conta que durante os três anos em que esteve no jornal, foi Chefe de Reportagem e também de Redação: "A equipe era muito reduzida e o jornal era feito somente por quatro Editores, o que é um número insignificante quando comparado a outros jornais da mesma linha".
Quando perguntado sobre as barrigas do Jornal dos Sports, Sander é direto: "Nunca deixei que isso acontecesse enquanto fui Editor Chefe. Especulações sem fundamento não tinham vez na minha Redação. Como jornalista, trabalho com fatos concretos". O ex repórter de campo da Band comenta ainda que pequenos erros nos textos por vezes aconteciam, mas nada considerado muito grave por ele, com exceção de um caso em especial : "Lembro-me de um caso em que um jornalista da equipe, conhecedor de Esporte, garantiu, através de informação obtida em uma fonte confiável, a denominação do jogador Branco como novo técnico da seleção brasileira e não o Dunga. Na época, o jornal saiu com este furo, o que na verdade foi um grande erro".
Em relação às manchetes tendenciosas, Roberto Sander declara que o torcedor um pouco mais sensível em relação às informações do Esporte, não se deixa levar por manchetes manipuladoras. Questionado sobre a atual fase crítica do Jornal dos Sports, afirma que a crise vem de muitos anos, desde antes da sua época no veículo: "Não aconteceram os investimentos e parcerias necessários. Muitas vezes tive que tirar dinheiro do bolso para fazer com que as pessoas comparecessem ao trabalho”. Roberto Sander é tricolor e autor do livro Os Dez Mais do Fluminense.
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