terça-feira, 10 de novembro de 2009

Fala, Nelson!

Por: Aruan Garvizu, Helena Andrade, Julia Lagame e Nina Marques.


Nelson Rodrigues morreu há exatamente 29 anos. Foi (ainda é), disparado, o maior fraseur brasileiro, mas não um fraseur de galinheiro como ele mesmo diria, mais um arguto observador da realidade do país, fosse ela política, social, esportiva ou cultural. Revendo algumas postagens sobre Literatura, música e cinema, pude perceber que muitas pessoas acabam escrevendo o óbvio, aquilo que todos poderiam observar sem ajuda, não trazendo à superfície a novidade.

Falar o óbvio não é tão ruim. Nelson Rodrigues dizia que somente os profetas enxergam o óbvio. Os alunos, não todos claro, diante de um texto literário, tem a tendência de torná-lo mais complexo do que ele realmente é. Difícil é criar uma obra literária, isso é para poucos. Em tempo: o jornalista Telmo Martino disse que “tudo que é fácil de ler é difícil de escrever - e vice-versa.”



“Eu amo a juventude como tal. O que eu abomino é o jovem idiota, o jovem inepto, que escreve nas paredes "É proibido proibir" e carregam cartazes de Lênin, Mao, Guevara e Fidel, autores de proibições mais brutais.”

(Extraídas da coletânea de Ruy Castro "As 1.000 melhores frases de Nelson Rodrigues" Companhia das Letras, 1997).

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